Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(5): e00236922, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439769

RESUMO

O objetivo deste estudo foi mapear na literatura científica a relação entre desrespeito e abuso no parto e a ocorrência da depressão pós-parto. Trata-se de uma revisão de escopo elaborada de acordo com as recomendações do Instituto Joanna Briggs. As buscas foram realizadas nas bases de dados Embase, LILACS, MEDLINE, PsycINFO e Web of Science e no Portal de Teses e Dissertações da CAPES. Foram incluídos estudos que investigaram a relação entre desrespeito e abuso no parto e depressão pós-parto. Foram considerados como depressão os casos diagnosticados pelo médico e os autorrelatos por meio de escalas validadas, sem restrições quanto ao ano de publicação e ao idioma. Identificaram-se 3.399 publicações e, após remoção de duplicatas, leitura de título, resumo e textos completos, houve seleção de sete artigos para integrar esta revisão. Os estudos foram publicados a partir de 2017 e somente em quatro países. As mulheres que tiveram experiências de desrespeito e abuso no parto foram mais propensas a apresentar sintomas de depressão pós-parto. Faz-se necessária uma terminologia padrão para a assistência desrespeitosa e abusiva no parto, bem como a elaboração de instrumento para mensuração que seja aceito universalmente.


El objetivo de este estudio fue identificar en la literatura científica la relación entre la falta de respeto y el abuso durante el parto y la ocurrencia de depresión posparto. Esta es una revisión de alcance realizada según las recomendaciones del Instituto Joanna Briggs. Las búsquedas se realizaron en las bases de datos Embase, LILACS, MEDLINE, PsycINFO y Web of Science y en el Portal de Disertaciones y Tesis de la CAPES. Se incluyeron estudios que investigaron la relación entre la falta de respeto y el abuso durante el parto y la depresión posparto, y se consideró como depresión los casos diagnosticados por el médico y autorreportados mediante escalas validadas, sin restricción de año de publicación o idioma. Se identificaron 3.399 publicaciones y, después de eliminar los duplicados y analizar el título, el resumen y los textos completos, se seleccionaron siete artículos para componer esta revisión. Los estudios se publicaron a partir de 2017, solamente en cuatro países. Las mujeres que tuvieron experiencias de falta de respeto y abuso durante el parto tenían más probabilidades de presentar síntomas de depresión posparto. Se necesita una terminología estándar para la atención del parto irrespetuosa y abusiva, así como el desarrollo de un instrumento de medición que sea universalmente aceptado.


This study aims to map, within the scientific literature, the relationship between disrespect and abuse during childbirth and the occurrence of postpartum depression. This is a scoping review designed in accordance with the recommendations of the Joanna Briggs Institute. The search was performed in Embase, LILACS, MEDLINE, PsycINFO, Web of Science, and in the CAPES Portal of Theses and Dissertations. We included studies that investigated the relationship between disrespect and abuse during childbirth with postpartum depression, considering cases diagnosed by physicians and by self-reports via validated scales, without restrictions regarding the year of publication and language. A total of 3,399 publications were identified and, after removing the duplicates and reading the title, abstracts, and the full-texts, seven articles were selected to integrate this review. Studies were published from 2017 onward, in four countries. Women who had experienced disrespect and abuse during childbirth were more likely to experience symptoms of postpartum depression. A standard terminology is necessary for disrespectful and abusive care during childbirth, as well as the elaboration of a measurement instrument that is universally accepted.

2.
Mundo saúde (Impr.) ; 47: e13932022, 2023.
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1443850

RESUMO

A violência contra a mulher é considerada um problema de saúde pública em decorrência de sua magnitude e transcendência no mundo. Assim, estudos sobre a temática são relevantes para subsidiar a articulação de ações de prevenção, redução dos casos e atenção às vítimas. O objetivo desse estudo foi analisar os casos de violência contra a mulher no estado do Maranhão, no período de 2011 a 2019. Trata-se de uma pesquisa descritiva, transversal, ecológica e com abordagem quantitativa, realizada a partir de dados secundários de notificações de violência contra mulheres em idade reprodutiva (10 a 49 anos), obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Foram registrados 12.275 casos no estado, com predomínio dos episódios de vitimização entre mulheres na faixa etária de 20 a 29 anos (n=3.863; 31,5%), na raça parda (n= 8.883; 72,4%) e com escolaridade entre a 5º e 8ª série do ensino fundamental (n= 3.200; 26,1%). Verificou-se o predomínio de violência contra a mulher perpetrada de repetição (n= 4.784; 39,0%), com ocorrência na residência da vítima (n= 8.374; 68,2%), sendo praticada sobretudo na forma de violência física (n= 8.239; 67,1%) e tendo parceiro íntimo como principal perpetrador. Além disso, notou-se um número elevado de campos em branco nas informações referentes ao encaminhamento da vítima para o setor saúde. Os resultados apresentados mostram a relevância da violência contra a mulher, a prevalência, recorrência e gravidade no estado do Maranhão, evidenciando a necessidade de intervenções mais efetivas.


Violence against women is considered a public health problem due to its magnitude and transcendence in the world. Thus, studies on the subject are relevant to support the creation of actions toward prevention, the reduction of cases, and care for victims. The objective of this study was to analyze cases of violence against women in the state of Maranhão, from 2011 to 2019. This is a descriptive, cross-sectional, ecological study with a quantitative approach, carried out from secondary data of notifications of violence against women of reproductive age (10 to 49 years old), obtained from the Notifiable Diseases Information System of the Department of Informatics of the Unified Health System. A total of 12,275 cases were registered in the state, with a predominance of victimization episodes among women aged 20 to 29 years (n=3,863; 31.5%), of mixed race (n=8,883; 72.4%), and with an education between the 5th and 8th grades of elementary school (n= 3,200; 26.1%). There was a predominance of violence against women perpetrated repeatedly (n= 4,784; 39.0%), occurring in the victim's residence (n= 8,374; 68.2%), practiced mainly in the form of physical violence ( n= 8,239; 67.1%), and having an intimate partner as the main perpetrator. In addition, there was a high number of blank fields in the information regarding the referral of the victim to the healthcare sector. The results presented show the relevance of violence against women, its prevalence, recurrence, and severity in the state of Maranhão, highlighting the need for more effective interventions.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA